segunda-feira, dezembro 13, 2004

120 jornalistas mortos "em acção"

No Dia Internacional dos Direitos Humanos, na passada sexta- feira, a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) deu-nos a conhecer a estatística de mortes dos profissionais de informação no presente ano: o número chega já aos 120 óbitos. A FIJ apela por isso aos governos, a um maior respeito pela liberdade de expressão.

De acordo com Aidan White, secretário-geral desta federação, "A crise dos direitos da imprensa é uma realidade quotidiana do jornalismo e a comunidade internacional deve adoptar uma atitude urgente". White apela ainda a "(...) acções urgentes para defender os jornalistas e profissionais da comunicação, cujos direitos são quotidianamente violados", que devem ser implementadas pelos governos, no seu entender.

White dá o exemplo do caso das Filipinas, onde já morreram 61 jornalistas nos últimos 20 anos, sem haver punição para os culpados. Ele afirma que "A cultura de impunidade quando se trata do assassinato de jornalistas é um facto cruel do quotidiano dos media nas Filipinas".

As estatisticas mostram o presente ano como o mais negro no que concerne a mortalidade destes profissonais desde que a FIJ começou a elaborar o seu relatório anual em 1988.

Fonte: Público