quinta-feira, outubro 28, 2004

FC Porto cai aos pés do Vit. Guimarães na Taça



A derrota do FC Porto ontem à noite em Guimarães foi a maior surpresa da primeira ronda da Taça para os primodivisionários. A equipa portista apresentou algumas mudanças no onze habitual, fazendo alinhar Bosingwa no meio-campo, Maciel que se estreou a titular esta época e Postiga no ataque, dando descanso a alguns dos titulares-mor.

Assistiu-se a uma partida cinzenta, muita apatia de ambos os conjuntos em especial no primeiro tempo. Depois do descanso as coisas mudaram de figura, o Vitória abriu mais o seu jogo chegando ao golo ao primeiro quarto de hora da primeira parte, fruto de um erro da defesa portista. A situação viria a agravar-se para os Dragões com a lesão aparatosa de Costinha que espalhou o pânico nas bancadas (o desfalecimento de Miki pairou no ar), tratou-se de um traumatismo que levou à perda de consciência do internacional português, felizmente sem grande gravidade. O Porto ficara então reduzido a dez unidades, pois já tinha esgotado as alterações, entretanto o Guimarães chega ao segundo golo por Nuno Assis que bisou, efecuando uma exibição de gala. Derlei perto do fim fecha a contagem, 2-1 , os finalistas da Taça ficam pelo caminho.

Na verdade o Porto de Fernandez tarda a encontrar-se, falta imaginação, fluídez à equipa, o fantasma de Deco continua a pairar, Diego não pauta pela regularidade, é ainda um jogador de momentos. Na defesa as fragilidades são também evidentes, a saída do "galático" Ricardo Carvalho e a baixa de forma de Jorge Costa agravaram a situação. A vida não está fácil no Dragão, eliminação da Taça, situação mais que complicada na Liga dos Campeões, 2º lugar no Campeonato, nada habitual para quem se habituou a vencer tudo.

Nas restantes partidas não houve surpresas de maior, a excepção foi a eliminação do Gil Vicente perante o Odivelas, Benfica e Sporting passaram sem dificuldades de maior.

quarta-feira, outubro 27, 2004

Contra-ataque

Na noite das declarações de Marcelo Rebelo de Sousa à AACS, Paes do Amaral foi ao Jornal Nacional da TVI, numa tentativa de defesa perante as declarações do Professor.

Paes do Amaral começou por dizer que o encontro que teve com Rebelo de Sousa, foi um encontro entre amigos, e não teve nenhum caracter hierárquico, que inicialmente iam falar de assuntos de natureza estratégica e empresarial, e que não estava predefinido falar sobre os comentários de domingo do Professor. Amaral disse também que subescrevia e defendia o estatuto editorial da TVI. Pressionado sobre quem estaria a mentir, numa história com duas versões, Paes do Amaral disse que está a haver um claro aproveitamento politico deste caso, deixando no ar, mais uma vez, a suposta estratégia política levada a cabo por Rebelo de Sousa.

Numa entrevista pouco clara e que nada veio a acrescentar de novo ao conhecimento público, continuamos na incerteza de que lado estará a verdade.

O direito à opinião

Numa sociedade que se diz democrática, e numa época em que a liberdade de expressão é, supostamente, um dado adquirido, o “caso Marcelo” vem levantar algumas dúvidas.

Após semanas de silêncio Marcelo Rebelo de Sousa, numa audiência com a Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS), revela (ou confirma), que foi alvo de pressões por parte de Paes do Amaral. Segundo as declarações de Rebelo de Sousa, aquele impôs-lhe um prazo de 2 semanas para que repensasse o teor das suas intervenções ao domingo à noite na TVI. Perante tal “pedido”, e depois de 4 anos de colaboração com a estação, Marcelo Rebelo de Sousa resolver bater com a porta.

Um dos factores que contribuiram para esta quebra de silêncio, do Professor, foi o facto de Paes do Amaral ter insinuado em várias declarações, que a saída de Rebelo de Sousa da estação se deveu a uma estratégia do mesmo, para uma eventual futura candidatura à Presidência da República. Perante isto, e perante o facto de que uma parte da conversa de ambos já ter vindo a público através do presidente da Media Capital, Rebelo de Sousa declarou que não tinha outra alternativa senão revelar a conversa na sua totalidade.

Perante este caso que veio agitar a opinião pública pergunto, a liberdade de expressão é mesmo uma realidade nos dias que correm?

A globalização das eleições americanas



Aproxima-se a passos largos o acto eleitoral mais mediático do mundo, a eleição do Presidente dos EUA, uma "luta" eleitoral à centésima segundo nos revelam as sondagens. A RTP dedica então esta semana cinematográfica quase em exclusivo à Casa Branca. Factos relativos aos bastidores, artimanhas e estratégias, o dia a dia de um Presidente são retratados em filmes como "Manobras na Casa Branca"; "Escândalos de um candidato" ou "Presidente por um dia".Para além destes filmes, a RTP exibe também documentários que se estendem até segunda-feira, "Kennedy"; "O Mundo visto por Bush"; "Retrato dos Candidatos" e ainda um especial de informação na terça-feira, onde se discutirá qual o melhor dos candidatos.Isto bem provar o quanto a vida americana interfere na nossa vida, pois bem, trata-se da maior potência mundial e considerada como "centro de decisão". A realidade é que nós não participamos nesta decisão da vida americana, não temos direito a voto, o que é certo é que o "barril de informação" e o conjunto de reflexões que nos é dado e permitido fazer, chega a ser maior que no nosso pequeno acto eleitoral.

Direito à festa, direito a tudo… menos à lucidez?

Direito à festa, direito a tudo… menos à lucidez.

Esta frase resulta de um folhetim \ prospecto que se pode encontrar nas ruas circundantes do campus de Gualtar, que serve para publicitar uma festa do curso de Direito da UM.

Pergunto-me eu, menos à lucidez? Parece-me absurdo que o argumento para um espaço de diversão e convívio seja o álcool. Claro que todos os estudantes, ou quase todos, bebem os seus copos, saem à noite, de grosso modo temos todos uma vida académica muito semelhante, mas daí a fazerem campanha ao e para o álcool parece-me algo exagerado.

Mas o que mais me indigna é o facto de saber que este anuncio pega, é absorvido pelos alunos na mesma proporção que é o álcool, pois serve de desculpa à falta de responsabilidade social e académica, será que não nos conseguimos divertir sóbrios e lúcidos ou será que nesta academia já só se bebe para ficar bêbedo? Não quero ser retrógrado de mais, mas acho que a vida tem mais sentido quando a podemos viver. Quando se reduz uma noite passada com os amigos ao álcool e a meia dúzia de imagens que por mero acaso nos ficaram na retina, resultando apenas no dia seguinte, não uma conversa mais ou menos interessante mas apenas e só uma grande dor de cabeça.

Não sou apologista duma lei seca como Manuel Braga da Cruz, Reitor da Católica, porém acho que a moderação e o melhor que a embriaguês.

Bebam, mas sejam responsáveis, bebam com moderação, construam relações que se possam lembrar no dia seguinte.

E se querem um conselho, caros colegas de Direito, na próxima tentem outro argumento ou slogan, que tal:

DIREITO À FESTA, DIREITO A TUDO… MENOS À INDISPOSIÇÃO

terça-feira, outubro 26, 2004

O nosso mundo!


Este é o planeta que habitamos, é neste planeta que tudo ocorre, e tudo em todas as dimensões. Este é o mundo que pretendemos falar, escrever. O mundo é a nossa e a vossa humanidade.

Com este pequeno post pretendemos por o leitor a par do nosso objectivo, que é à medida das nossas possibilidades apresentar o nosso mundo ao mundo. Um bem-haja a todos que o lerem e aos restantes.
Divirtam-se.

quarta-feira, outubro 06, 2004

Nova experiência

Mais vale tarde do que nunca...hoje tive uma nova experiência neste mundo que é a Internet :-)Aprendi a criar um blog (que fácil!),o que espero vir a ser útil,não só para as próximas aulas de Jornalismo...
Chamo-me Vânia e espero, a partir de hoje, publicar textos interessantes neste blog,assim como os textos dos meus colegas de grupo do 3º ano de Comunicação Social da Universidade do Minho, Edna,Flávio,Stéphane e Sandra.

Até breve!